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consistência do Concreto

A consistência  é  um dos principais fatores que influenciam na trabalhabilidade do concreto. Cabe ressaltar este assunto, pois muito se confunde entre consistência e trabalhabilidade.

O termo consistência está relacionado a características inerentes ao próprio concreto e está mais relacionado com a mobilidade da massa e a coesão entre seus componentes.

Conforme modificamos o grau de umidade que determina a consistência, alteramos também suas características de plasticidade e permitimos a maior ou menor deformação do concreto perante aos esforços.

Um dos métodos mais utilizados para determinar a consistência é o ensaio de abatimento do concreto, também conhecido como slump test.

Neste ensaio, colocamos uma massa de concreto dentro de uma forma tronco-cônica, em três camadas igualmente adensadas, cada uma com 25 golpes. Retiramos o molde lentamente, levantando-o verticalmente e medimos a diferença entre a altura do molde e a altura da massa de concreto depois de assentada (figura abaixo).



trabalhabilidade depende, além da consistência do concreto, de características da obra e dos métodos adotados para o transporte, lançamento e adensamento do concreto.

Como exemplo, podemos dizer que um concreto com slump de 60 mm foi excelente e de fácil trabalhabilidade quando aplicado em um determinado piso. Este mesmo concreto, aplicado em um pilar densamente armado, foi um tremendo desastre, ou seja, a consistência era a mesma (60 mm), mas ficou impossível de se trabalhar.

O que costuma ocorrer na obra, nestes momentos de difícil aplicação é do encarregado pela concretagem solicitar para colocar água no concreto, alterando as características do mesmo.

A relação entre água e cimento é essencial para a resistência do concreto e não pode ser quebrada. Não dá para remediar sem correr riscos. O correto é sempre fazer ou comprar um concreto de acordo com as característica das peças e com os equipamentos de aplicação disponíveis.  As Concreteiras têm sempre profissionais capacitados a indicar o tipo de Slump apropriado para cada situação.

Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck)


O  cálculo  de  uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será utilizado na estrutura.

Portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo:

Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.

Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm².
Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 Kgf/cm².

O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas etapas da obra, como por exemplo:

Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições, etc. 

No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente o slump.






No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão.

Neste ensaio, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kgs). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa.





A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), descreve com exatidão os ensaios deResistência à Compressão e de Slump Test, através de suas normas.


O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no  fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa.

Isto é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras, etc.




Sprinklers Passo a Passo

Saiba como é instalada a rede de chuveirinhos automáticos contra incêndio




Entre os sistemas de proteção contra incêndio de edifícios estão os sprinklers, chuveirinhos que são automaticamente acionados quando ocorre aumento exagerado da temperatura ambiente - indício de que algo está pegando fogo. A água então começa a jorrar sob alta pressão para apagar as chamas, evitando que elas se espalhem pela construção. Seu uso é determinado pela norma brasileira NBR 10897:2007 - Sistemas de Proteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos, que traz a classificação de risco de acordo com o uso de cada edificação. A obra que fotografamos no passo-a-passo a seguir é um edifício que irá abrigar escritórios, consultórios médicos e odontológicos, por isso seu risco é classificado como baixo. Portanto, no projeto da rede hidráulica que irá servir à rede de sprinklers a opção foi pela utilização de tubulação de CPVC, mais resistente à pressão necessária da água exigida pelo sistema.
Segundo o engenheiro José Roberto Moreira, da Sanhidrel Cimax, empresa responsável pela instalação do sistema de sprinklers, é importante fazer a escolha adequada do modelo ainda na fase de projeto, levando-se em conta o desempenho, as condições de manutenção e especialmente os riscos e recomendações de segurança para cada ambiente. "Neste caso, por se tratar de uma instalação predial cujos prazos de execução são apertados, optou-se por uma instalação híbrida, composta por tubulações em aço carbono (prumadas, barriletes e subsolos) e CPVC em áreas de distribuição consideradas de risco leve (andares-tipo e mezanino,) em conformidade com a norma NBR 10897", descreve.
As vantagens da tubulação de CPVC são a execução rápida, a redução de mão de obra na instalação, pois a junção dos tubos e conexões é feita com um adesivo que praticamente solda as extremidades; a redução de manutenção, já que as peças não enferrujam; e a facilidade de refazer a distribuição dos sprinklers de acordo com a disposição do escritório. Acompanhe a seguir o passo-a-passo de instalação do sistema.


Materiais e epis

Fotos: Marcelo Scandaroli
Luvas, óculos, máscara, capacete, protetor auricular, nível de bolha, chave sextavada, trena, furadeira, cortador de tubos, serra, grifo, pano para limpeza, serra copo manual, lápis, tubos e conexões de CPVC, sprinklers e adesivo para colagem dos tubos.


Passo 1


Fotos: Marcelo Scandaroli
1 Confira as medidas especificadas no projeto antes de começar a fazer a marcação dos furos para fixação dos tubos na laje.

Passo 2


Fotos: Marcelo Scandaroli
2 Faça a medição com a trena e marque com um lápis os pontos de furação.

Passo 3


Fotos: Marcelo Scandaroli
Faça os furos nos locais demarcados.

Passo 4


Fotos: Marcelo Scandaroli
4 Fixe os suportes e atarrache com a chave sextavada.


Detalhe


Fotos: Marcelo Scandaroli
O suporte é dotado de uma rosca cônica que, ao ser apertada, se expande dentro da laje.

Passo 5


Fotos: Marcelo Scandaroli
5 Posicione a tubulação nos suportes e faça a limpeza das extremidades dos tubos, observando o alinhamento correto entre eles.

Passo 6


Fotos: Marcelo Scandaroli
6 Passe o adesivo especial para CPVC no interior da emenda e na extremidade do ramal principal.

Passo 7


Fotos: Marcelo Scandaroli
7 Encaixe a emenda no tubo e segure por 30 segundos até colar.

Passo 8


Fotos: Marcelo Scandaroli
8 Agora, passe o adesivo no interior da emenda e na extremidade do sub-ramal (pré-montado).

Passo 9


Fotos: Marcelo Scandaroli
9 Encaixe o sub-ramal na emenda e segure por mais 30 segundos.

Passo 10


Fotos: Marcelo Scandaroli
10 Repita o processo para unir o sprinkler ao tubo que será conectado à rede.


Detalhe


Fotos: Marcelo Scandaroli
O sprinkler é um chuveirinho que jorra água a alta pressão automaticamente quando detecta o aumento exagerado da temperatura no ambiente.

Passo 11


Fotos: Marcelo Scandaroli
11 Faça o mesmo para colar o tubo ao joelho do sub-ramal.

Passo 12


Fotos: Marcelo Scandaroli
12 Com o nível de bolha, confira o prumo.

Passo 13


Fotos: Marcelo Scandaroli
13 Instale a bomba para testar a estanqueidade e conferir se a instalação suporta a pressão da água. Neste teste, a pressão é uma vez e meia maior do que a pressão de trabalho.

Passo 14


Fotos: Marcelo Scandaroli
14 Depois de finalizados os testes e a limpeza do sistema, instale o sistema de forros, observando a furação das placas nos pontos onde ficarão os bicos dos sprinklers.

Passo 15


Fotos: Marcelo Scandaroli
15 O acabamento do bico do sprinkler esconde o furo feito na placa do forro.


Detalhe


Fotos: Marcelo Scandaroli
Depois de pronto, o sprinkler é um elemento discreto no acabamento do forro.
  

 
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