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O que são Armaduras Positivas e Negativas, Passo a Passo!

Na armação de lajes e vigas sempre ouvimos os termos “armação positiva” e “armação negativa” e, como regra, a positiva fica embaixo e a negativa fica na parte de cima respectivamente.
Os termos utilizados estão tecnicamente corretos e as posições de cada armação também, mas poucas pessoas de obra sabem o porquê desses termos.
Macete 01: Evite falar os termos “ferro positivo” e “ferro negativo” porque as barras que utilizamos nas armações são de Aço, ou melhor, uma liga de aço que contém Ferro. 
Na engenharia de estruturas há um esforço conhecido por Momento Fletor que pode ser “positivo” ou “negativo” e são as armações que tem a função de combater esses esforços, por isso, são chamadas de “armadura positiva” e “armadura negativa”.
Quem trabalha em obra percebe que a armadura negativa não é em toda a extensão da laje, isso se deve porque ela está localizada exatamente na região que possui “momentos negativos”. Geralmente essas regiões são sobre as vigas, na passagem de uma laje para outra (exemplo: da laje L1 para a L2) e/ou nos bordos.
Vejam a imagem abaixo:
Obs: clique uma vez na imagem e abrirá outra tela. Clique na imagem novamente, ela irá ampliar.
armacao positiva





Em resumo: Armação positiva responde aos momentos fletores positivos.
Armação negativa tem a função de responder os momentos fletores negativos.

armacao negativa











Leitura de Projetos de Armação, Passo a Passo!

Amigos, os projetos de armação possuem muitas informações e, muitas vezes, temos dificuldades para fazer a correta leitura na hora de armar.
Para fazer uma armação de qualidade, temos que prestar atenção na posição, quantidade, bitola e espaçamento. Uma armação errada, trocando ou deixando de colocar algumas posições, compromete a peça estrutural que foi dimensionada ou, ainda, acrescentando posições não previstas, gastará aço de outras posições, o que aumenta o custo.
Assim, para eliminar as dúvidas veja os quadros abaixo que mostram passo a passo o que significa cada informação de projeto.
Obs: para ampliar a imagem clique sobre ela. Abrirá uma nova tela com a imagem pequena, em seguida, clique novamente sobre a imagem. Ela será ampliada.

Projeto Armacao Obra

Macete 01: Nos projetos, a armação negativa é representada por uma linha tracejada. Veja: O que são Armaduras Positivas e Negativas, Passo a Passo na categoria Leitura de Projetos

Projeto Armacao Obra Negativo

Ao término de uma armação não deixe de conferir as posições antes de fazer a liberação para concretagem.

Construir Telhado em Grau ou Percentual (VEJA COMO FAZER)

Por que tenho que utilizar porcentagem se na prática a inclinação do telhado é em graus? Ao utilizar a tangente para obter o grau, e colocando em prática com o exemplo de vocês em um telhado com a cumeeira de 15º há uma diferença. Agora lhes pergunto: devo considerar o cálculo em graus (tan) ou em porcentagens. Fico no aguardo. Obrigado.
Claudemir Inácio dos Santos – POA / RS (claudemirinacio@hotmail.com)
Claudemir,
As duas formas de calcular a inclinação de um telhado estão corretas, tanto em percentual como em ângulos com unidade em graus. São apenas conceitos dois conceitos matemáticos diferentes, mas que devem chegar ao mesmo resultado.
Entretanto, na prática, trabalhar em Percentual é mais fácil durante o projeto e construção do telhado por dois motivos:
1. Os fabricantes de telhas fornecem a inclinação mínima dos telhados em percentual;
2. O cálculo da inclinação é mais fácil, direto e de fácil visualização.
O Cálculo em Percentual é direto porque, por exemplo, um telhado com 30% de inclinação quer dizer que: a cada 100cm na horizontal, o telhado sobe 30cm, por isso, 30 por cento, ou seja 30/100.
Já o cálculo em ângulo / grau não é direto e de difícil visualização porque é necessário utilizar relações trigonométricas, veja: para o mesmo exemplo, de um telhado com 30% de inclinação, calcula-se a tangente do ângulo teta (tanϴ) que é divisão do cateto oposto sobre o cateto adjacente. Em seguida, para saber o valor de teta (ϴ) é necessário fazer o inverso da tangente (tan¯¹). Bastante complicado e de difícil visualização durante a construção.
telhado inclinacao
Entretanto, se o fornecedor das telhas ou o projetista informarem a inclinação do telhado em ângulo / grau você inicia o seu telhado fazendo a marcação da inclinação como auxílio de um transferidor.
Macete 01: ao realizar o cálculo na calculadora científica verifique se ela está no modo DEG (degrees em inglês, graus em português). Além do modo DEG há os modos RAG (radianos) e GRAD (grados).
Veja na prática como a inclinação em percentual é mais fácil de trabalhar.
Um telhado com inclinação de 30% em que a cumeeira está a 4,0m da borda, qual a altura da cumeeira?
inclinacao telhado
Resposta: Se o telhado tem 30% de inclinação, a cada 1,0m ele sobe 30cm, assim, em 4,0m ele sobe 120cm, ou 1,20m. Aplicação de uma regra de três simples.
Esse mesmo telhado tem 16,70° de incinação, a 4,0m, qual a altura da cumeeira?
tan 16,70 = x / 4,0m
X = tan 16,70 x 4,0m
X = 0,30 x 4,0m
X = 1,20m
Um cálculo bem mais elaborado onde o construtor deve ter conhecimentos de trigonometria.
Sucesso na sua obra.


Tipos de Telhas e suas Características, Passo a Passo!


Amigos, conhecer os tipos de telhas disponíveis no mercado é importante para especificar, projetar e executar telhados com qualidade. As telhas, dependendo do tipo que for utilizado, podem proporcionar conforto térmico, transparência, leveza,  relação custo/benefício, beleza e sofisticação.



Vejam quais são os tipos de telhas abaixo:
Telha Cerâmica (barro): As telhas cerãmicas são largamente utilizadas pelo Brasil. É um das mais antigas formas de coberturas de edificações. Proporcionam ótima barreira térmica (isolamento térmico) fazendo que a edificação fique com o ambiente interno mais fresco que o meio externo.
É necessário um estrutura ou engradamento de telhado bem feito para suportar o peso das telhas. Verifique sempre a inclinação indicada pelo fabricante da telha. As telhas cerâmicas variam de 30% a 35%. Para saber mais sobre inclinação de telhados veja o tema: Como Calcular a Inclinação de Telhado, Passo a Passo!
O consumo de telhas fica entre 15 e 17 pç/m2 e o peso por das telhas em torno de 40kg/m2.



Telha de Concreto: As telhas de concreto são mais recentes no mercado. Proporcionam conforto térmico e versatilidade de formas e cores. São impermeáveis as chuvas, diferente das telhas cerâmicas que absorvem um pouco de água. Tem um peso/m2 em torno de 48kg/m2 e consumo de 10 a 15 un/m2.


Macete 01: As telhas de concreto com cores brancas proporcionam mais conforto térmico porque refletem a luz do sol que incidem sobre elas.
Telha de Fibrocimento: São o melhor custo/benefício do mercado. São resistentes e leves, por isso precisam de um engradamento de telhado mais simples. Devem ser bem fixadas nas terças para que não tenha problemas com chuvas e ventos. O trespasse recomendado de 15cm a 20cm e inclinação mínima de 15%. Tem espessura de 4mm, 5mm, 6mm, 8mm. Os tamanhos encontrados no mercado são próximos a 1,22m X 2,44m (comprimento x largura), dependendo do fabricante.


Telha de Vidro: As telhas de vidro proporcionam a entrada de luz nos ambientes. São utilizadas conjugadas com as telhas cerâmicas ou de concreto, por isso possuem os mesmos modelos (colonial, americana, francesa, italiana, mediterrânea, etc) em ambientes que precisam de iluminação.


Macete 02: essa telha deve ser utilizada em ambientes bem planejados, caso contrário fica parecendo um ambiente “gambiarrado”, uma solução paleativa.
Macete 03: recomenda-se levar um modelo da telha cerâmica ou de concreto, para conferir com a telha de vidro, no momento da compra.
Telhas Metálicas Galvanizadas: São telhas de aço que passam pelo processo de galvanização ou zincagem para proteger o aço da telha da corrosão atmosférica. Essas telhas tem perfil trapezoidal como na foto e perfil ondulado. A espessura padrão das chapas das telhas são: chapa 22 (espessura 0,80mm), chapa 24 (espessura 0,65mm), chapa 26 (0,50mm), chapa 28 (0,43mm).

Telhas Metálicas Galvalume: Galvalume é o nome dado para a chapa de aço revestida com uma camada de liga Al-Zn, que é aplicada pelo processo de imersão à quente. O revestimento constituído em peso 55% Al, 43,5% Zn e 1,5% Si, oferece um balanço otimizado entre a resistência à corrosão por barreira oferecida pelo alumínio e proteção galvânica oferecida pelo zinco.
O Galvalume combina também a resistência estrutural do aço à durabilidade do alumínio, tornando o produto ainda mais competitivo.
O uso do Galvalume é recomendado onde se requer resistência à corrosão atmosférica superior, aparência, elevada refletividade de calor, resistência à oxidação em temperaturas elevadas aliadas a um melhor aspecto superficial.


Telhas Termoacústicas (sanduíche): São caracterizadas por duas telhas convencionais preenchidas por material inerte (poliuretano, isopor (EPS), lã de vidro ou lão de rocha) constituindo um “sanduíche” ou simplesmente uma única telha metálica com revestimento inferior.
Os materiais de preenchimento possuem um baixo coeficiente de condutividade térmica (k), oferecendo uma resistência nas trocas constantes de calor externo e interno nas edificações, possibilitando uma redução na utilização de equipamentos para refrigeração, redução em problemas de acidentes por fadiga e melhoria no ambiente de trabalho.


Telhas Ecológicas: São feitas a partir de camadas de fibras vegetais impermeabilizadas com betume e protegidas por resina. As cores (vermelha, verde, preta e marrom) são obtidas a partir de pigmentação. Elas são leves e fáceis de instalar.



Telhas de Policarbonato: O policarbonato é termoplástico resultante da reação entre derivados do ácido carbônico e o bisfenol. Suas principais características são a transparência e a resistência.
Os formatos das telhas de policarbonato são semelhantes às telhas de aço galvanizado e alumínio e às telhas de fibro-cimento, trabalhando em conjunto compondo coberturas e fechamentos verticais. As telhas de policarbonato possuem tratamento contra o ataque dos raios UV garantindo assim uma vida útil muito maior que as telhas de fibra de vidro ou PCV, não amarelam e não perdem a transparência.
Macete 04: Mantenha as telhas de policarbonato em local protegido até a instalação. Elas são facilmente danificadas.
Macete 05: A fixação deve ser realizada através de perfis de alumínio com gaxetas de Neoprene ou EDPM, que não danificam o policarbonato.


Telhas Calhetão: são fabricadas de fibrocimento e largamente usadas na década de 1980. Hoje não se vê muito edificações com cobertura em calhetão. São ideiais para vencer vãos livres maiores, entre 3,0m e 9,0m. Por suas peças serem compridas permitem que o telhado tenha uma inclinação reduzida. Nesse caso, mínima de 5%. Tem espessura de 8mm.


Telhas Translúcidas de Polipropileno: são fabricadas a partir da composição de resinas termoplásticas especiais que favorecem a luminosidade natural do ambiente, ideiais para instalações em telhados, coberturas e fachadas. Elas permitem, em média, a passagem de 70% da iluminação natural.


Telhas Translúcidas: Produzidas em Fiberglass, as telhas translúcidas oferecem iluminação natural, economizando energia elétrica. Leves e fáceis de manusear podem ser usadas na indústria, comércio e residência.


Conhecendo todos os tipos de telhas e algumas de suas características, defina a escolha do tipo de telha a ser utilizado de acordo com o seu projeto e suas necessidades e faça a instalação das mesmas de acordo com as especificações do fabricante.

Como Assentar Cerâmicas de Piso, Passo a Passo!

Amigos, é muito fácil assentar cerâmicas de piso, basta seguir o passo a passo que o sucesso você terá um serviço de qualidade e durabilidade.
Pré aplicação:
1. Verifique se a superfície não está irregular, com poças ou caroços;
2. Todas as superfícies devem estar limpas, secas, livre de óleos ou tintas;
3. De acordo com o ambiente defina o tipo de argamassa a ser utilizada.
4. Verifique em projeto a paginação do piso e o ponto de início de aplicação;
5. Não é necessário molhar a cerâmica, ou deixá-la de molho no dia anterior;
Modo de aplicação:
Aplicar sobre contrapiso/piso-zero ou emboço/reboco curados há 14 dias, ou seja, executados 14 dias antes de aplicar o revestimento (cerâmica ou azulejo);
1. Preparação da Argamassa: abra um pacote de argamassa em uma bacia de aplicação limpa e seca. Adicione água e vá misturando até ter uma massa uniforme, sem bolinhas de massa. Dê preferência para fazer a mistura com utilizando um misturador. Obs: verifique a quantidade de água na embalagem da argamassa. Em seguida, deixe a massa descansar por 10 a 15 minutos;


2. Aplicação da Argamassa: inicie aplicando a argamassa na superfície com o lado liso da desempenadeira, gerando uma espessura de 4mm a 5mm. Aplique a argamassa em, no máximo, 2h30min;


3. Formação dos Sulcos na Argamassa: passe a desempenadeira com o lado dentado na argamassa, formando sulcos paralelos;


4. Peças maiores que 30cm x 30cm: Passe argamassa no fundo da peça da mesma maneira. Primeiro com o lado liso da desempenadeira, em seguida faça sulcos com o lado dentado na direção contrária dos sulcos da parede;
5. Assentamento da peça: Aplique a peça no local, vá movimentando-a levemente para que chegue na posição correta, não esqueça de utilizar o espaçador. A largura do espaçador depende do tamanho da peça (Veja mais em: Qual espaçador utilizar em cerâmicas e azulejos). Vá batendo na peça com o martelo de borracha para que a peça assente completamente sobre a armagassa, amassando os sulcos criados anteriormente;


6. Retire o excesso de argamassa que sobe pelas juntas das peças com uma espátula;
7. Limpe a superfície das peças cerâmicas com um pano úmido ou estopa , ou então com uma esponja, até remover todo o resíduo de argamassa;
8. Vá repetindo essa operação até fechar todo o cômodo;
9. Libere o tráfego para as pessoas da obra após 72h, para o público e tráfego após 7 dias;
Como é um serviço de acabamento, que vai ficar a vista, deve ser feito com muita atenção para a qualidade. Uma peça bem escolhida e de qualidade proporciona ambientes mais bonitos e elegantes.

Como Executar Contra-piso, Passo a Passo!

Amigos, fazer um piso ou laje com nível zero-zero pronta para assentar as cerâmicas é muito difícil devido a falta de empresas qualificadas e o custo.Por isso, é ainda muito comum, principalmente em obras menores a execução do contra-piso.
O contra-piso é a execução de um piso regularizador de superfície de espessura entre 3cm e 4cm, para, em seguida, iniciar o assentamento da cerâmica.
Pré-aplicação:
1. Os pontos de nível do piso (taliscas) já devem ter sido executados anteriormente com o auxílio de um nível a laser ou mangueira de nível;
2. Lavar bem a superfície, de preferência com lavadora de alta pressão;
3. Macete 01: Aplicar uma nata de cimento com “Bianco” (da Vedacit) ou “SikaChapisco” (da Sika) para aumentar a aderência do contra-piso.
Prepar o traço de argamassa: a argamassa para contra-piso é mais seca, tipo polvilhada, com traço 1:3. (cimento, areia). A areia ideal é a média que deve ser peneirada para tirar os excessos de pedra.

 

Mestrar o contra-piso: aplique os primeiros traços de argamassa ao longo das mestras para ir mestrando o piso. Não deixe de compactar a argamassa com um soquete de madeira.

 

Aplicar e compactar a argamassa: vá aplicando a argamassa e espalhando-a entre as mestras. Em seguida compacte com um soquete de madeira para adensar. É necessário fazer essa compactação porque o traço da argamassa é bem seco.

 

Desempenar a argamassa: Com a régua de alumínio vá desempenando acompanhando as mestras formando os panos prontos de contra-piso.

 

 

Resultado Final do contra-piso: Uma superfície plana com rugosidade suficiente para receber a argamassa e assentar as cerâmicas.


Com o contra-piso executado agora é esperar a cura de 07 dias para entrar com o assentamento das cerâmicas.
Macete 02: Não deixe de molhar um vez por dia o contra-piso para que ele fique bem curado, evitando o esfarelamento da sua superfície.
Evite que muitas pessoas trafeguem por cima do contra-piso para evitar o esfarelamento por atrito das botas e carregar sugeira para a superfície que depois irá receber as cerâmicas.

Instruções Gerais - Águas Pluviais e Drenagem

                                        Instruções Gerais - Águas Pluviais e Drenagem_img3_161

Estocagem
A área que recebe os tubos deve ser horizontal, nivelada, sem pedras ou objetos pontiagudos e protegida de intempéries.
As bobinas ou barras de tubos devem ser empilhadas com altura máxima de 1,50m, apoiadas lateralmente por escoras.
A estocagem das Caixas de Areia e de Inspeção, Calhas de Piso, Aquapluv e todos os demais componentes deve ser feita em locais protegidos do sol e da chuva.
Altura máxima de empilhamento das embalagens:
- Caixas de conexões: 1,5 m;
- Rufo Externo: máximo de 12 caixas;
- Rufo Água Furtada: máximo de 12 caixas;
- Rufo Capa 250mm: máximo de 10 caixas;
- Rufo Capa 170mm: máximo de 13 caixas;
- Caixas de Areia e Inspeção: 2 metros.

Instalação
A vala deverá ser aberta com uma largura mínima de três vezes o diâmetro do tubo.
Ou seja, se o tubo for de DN 100, calculando teremos:100 x 3 = 300 mm (ou 30 cm).
Neste caso a largura da vala será de 30 cm.


A profundidade pode variar dependendo das cargas que existirão sobre o local:


Abra a vala conforme a largura calculada (DN + 30 cm), e na profundidade ideal conforme tabela acima.
Dê um caimento de 0,5% (0,5 cm a cada metro) ou 1% (1 cm a cada metro) no sentido longitudinal (sentido do comprimento da vala).

- Limpe a vala e forre o fundo e as laterais com manta geotêxtil;
- Jogue aproximadamente 10cm de brita sobre a manta;
- Coloque o tubo de drenagem TIGRE;
- Recubra o tubo com 30cm de brita;
- Termine de envolver a vala com a manta geotêxtil;
- Finalize preenchendo a vala com o mesmo material retirado e faça a compactação.


Nos casos de gramados e campos esportivos, as instalações mais utilizadas são no formato espinha de peixe ou paralelas.
Nestes casos, recomendamos que se procure manter constante a declividade em todas as linhas, que podem ser de 0,5% a 1%.

As distâncias entre os drenos variam em função do tipo de solo. Como dado prático, pode-se adotar o seguinte distanciamento:

A profundidade deverá ficar em torno de 0,8 a 1,0 metro.

O tubo pode ser curvado conforme medida abaixo.

Verificação Geral do Sistema
Depois de verificar que o sistema está desobstruído é preciso checar se está tudo funcionando corretamente, começando pelas calhas.

Verifique a estanqueidade de todas as juntas das calhas, se há ou não vazamento em alguma delas.

Geralmente os vazamentos acontecem quando:

- Falta anel de vedação;
- Algum anel está fora de posição ou retorcido; 
- O encaixe entre conexões e calhas foi mal executado;
- Algum anel está danificado.

É importante lembrar que as calhas Aquapluv e Aquapluv Style devem ser instaladas respeitando-se o limite de encaixe que vem marcado no corpo das calhas, pois o PVC é um material que "trabalha" (dilata-se) quando exposto ao sol, o que é normal.

Em seguida, verifique o espaçamento entre suportes e corrija se algum estiver fora do recomendado. Lembre-se que o espaçamento máximo é de 60 cm. Corrija as posições e faça o re-aperto dos suportes caso perceba que algum está frouxo.

Já nos condutores aparentes, o correto é usar um prumo para garantir o seu alinhamento vertical. 

Limpeza das Calhas em Telhados

É muito comum, depois de um período de uso, as calhas acumularem sujeiras e folhas no seu interior. Isso é normal, porém afeta o bom desempenho do sistema. Por este motivo é indicado fazer uma limpeza periódica no interior das calhas.

Ao realizar a limpeza, cuidado para não danificar as paredes da calha e suas vedações.

Observe se, nos bocais das calhas de telhado, está sendo utilizada a grelha flexível TIGRE. Se tiver essa grelha verifique se a instalação foi feita corretamente. Caso o sistema não venha utilize a grelha, observe se o condutor não está entupido.

Condutores Verticais
Nos condutores aparentes, em caso de entupimento, o ideal é fazer a desmontagem do trecho, remover a sujeira que se acumulou e, se for possível, fazer uma simples lavagem interna.

Se o condutor for embutido, deve-se utilizar um arame, haste de metal ou algum equipamento que permita o desentupimento, com cuidado para não danificar o condutor.

Certifique-se que foi totalmente desentupido, fazendo o teste com um pouco de água e observando se ela chega até a caixa de areia.

Caixas de  Areia e Caixas de Inspeção

Para a limpeza das caixas TIGRE, basta retirar o excesso de sujeira acumulada no fundo das caixas e desobstruir a passagem para o perfeito funcionamento da rede.

Verifique se a conexão entre o condutor vertical e a tubulação horizontal foi feita utilizando-se o Joelho de Transição, ou se foi improvisada. Dependendo da situação, sugira a substituição pela solução correta.


Drenagem Subterrânea
O ideal para se verificar se o sistema de drenagem está funcionando corretamente conforme previsto no projeto, é analisá-lo durante um período forte de chuvas. Na área com problemas pode-se notar um acúmulo maior de água, o que significa que o solo está saturado e o sistema não está conseguindo escoar a água. 

Caso esteja ocorrendo o alagamento de alguma área entre os tubos drenos, o procedimento ideal é fazer drenos verticais, que funcionarão como uma válvula de pia: no momento em que se tira a tampa da válvula a água escoa esvaziando a pia. 


Este dreno vertical é feito da seguinte forma:


1. Furar o solo com aproximadamente 20cm de diâmetro e 1 metro de profundidade, utilizando escavadeira manual.


2. Preencher o furo com brita Nº2 até 30cm abaixo do nível da superfície.


3. Recompor o furo com o próprio solo retirado e recolocar grama.



Reparo em tubos rígidos de drenagem
Caso ocorra acidentalmente o rompimento ou perfuração dos Tubos de PVC Rígido para Drenagem, faça o seguinte procedimento para reparo:



Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.

Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo de mesmo diâmetro, com maior comprimento que o segmento cortado.

Passo 3: Faça um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo, abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.

Passo 4: Reparo executado
Reparos na linha Drenoflex 

Passo 1: Corte o trecho rompido com uma serra.

Passo 2: Substitua o trecho rompido por um novo segmento de tubo de mesmo diâmetro, com maior comprimento que o segmento cortado.

Passo 3: Faça um corte longitudinal nesse novo segmento de tubo, abra esta fenda e encaixe sobre o local a ser reparado.

Passo 4: Reparo executado.

Drenagem em Manilhas de Concreto, Passo a Passo!

Amigos, os sistemas de drenagem te por objetivo escoar as águas das chuvas para evitar enchentes, principalmente nos pontos de relevo mais baixo.
A drenagem em manilhas de concreto e indicada para drenar grandes áreas e maiores volumes de água como em estacionamentos descobertos, drenagem de grandes áreas cobertas (shoppings, magazines, hospitais, hipermercados) e, principalmente, ruas e avenidas.
As manilhas de concreto fazem parte e um Sistema de drenagem que e composto de vários elementos de drenagem.
Por exemplo, um sistema de drenagem urbana e composto, geralmente, por:
  1. Greide – a inclinação do greide direciona a agua para os bordos da pista;
  2. Sarjeta – canal longitudinal a pista de rolamento, junto ao meio-fio;
  3. Boca-de-lobo ou Caixa Coletora – sao os pontos de coleta da drenagem superficial;
  4. Manilhas de concreto – e a drenagem profunda;
  5. Poços de visita – são caixas ao longo dos trechos de manilha para manutencao da rede, dentre outros;
  6. Canais ou córregos;
  7. Rios ou lagos.
Os sistemas de ruas e avenidas também são conhecidos como Drenagem Urbana.
Macete 01: Sistemas de drenagem urbana devem ser dimensionados de acordo com o planejamento urbano, para que seja eficiente ao longo dos anos, mesmo com o crescimento da cidade.
1. Escavação:  Apos a locação da topografia deve ser escavada levando em consideração a inclinação da rede (geralmente entre 1% e 3%). Para isso utilizamos o auxilio do “Visor”, que e um gabarito de madeira que corre dentro da vala com referencia na linha que e esticada ao lado da vala por toda a sua longitudinal. A linha esta com a inclinacao do trecho, assim ao encostar o visor na linha e no fundo do buraco quer dizer que a vala tambem esta na inclinacao de projeto.


Macete 02: Hoje já existem os níveis a laser que fazem esse nivelamento sem a necessidade de Visor.
2. Berço: apos a vala escavada executa-se o berço que e uma base de concreto sobre a qual serao assentados os tubos. O berço serve para suportar os tubos, formando uma base rigida para evitar abatimento da rede, principalmente em caso de vazamentos na tubulação.


 3. Assentamento dos Tubos: geralmente os diâmetros de tubos de concreto vão de DN 400mm até DN 1500mm e podem ser do tipo Ponta-Bolsa Junta Rígida e Ponta-Bolsa Junta elástica.
Macete 03: os tubos de junta elástica dispensam o berço e são uma ótima opção para trechos que precisam ser executados com agilidade. Claro, tem um custo maior.
 Os tubos são assentados com o auxílio de uma retroescavadeira (para DNs de 400, 500 e 600) ou com o auxílio de uma escavadeira hidráulica no caso de tubos com DN 800mm para mais. O segredo de uma rede de tubos bem assentada é o alinhamento dos tubos. Para isso passe uma linha na lateral da vala e vá assentando os tubos seguindo o alinhamento.


Macete 04: Ao descarregar os tubos faça a distribuição dos mesmos ao longo da vala para diminuir a distância de apliação e aumentar a produtividade.


4. Contra Berço: alguns projetos exigem o contra-berço que é a concretagem das laterais da rede executada com o objetivo de travar a tubulação, mas nem todos os projetos exigem contra-berço.
5. Rejuntamento dos tubos: nos encontros das juntas dos tubos (macho fêmea) eles devem ser rejuntados com argamassa, geralmente traço 1:3.


6. Reaterro: após assentada a tubulação é feito o reaterro com argila (material de 1 categoria) compactado com “sapo” (compactador manual a percussão) em camadas de 30cm e umidade ótima.


 
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