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Drenagem em Manilhas de Concreto, Passo a Passo!

Amigos, os sistemas de drenagem te por objetivo escoar as águas das chuvas para evitar enchentes, principalmente nos pontos de relevo mais baixo.
A drenagem em manilhas de concreto e indicada para drenar grandes áreas e maiores volumes de água como em estacionamentos descobertos, drenagem de grandes áreas cobertas (shoppings, magazines, hospitais, hipermercados) e, principalmente, ruas e avenidas.
As manilhas de concreto fazem parte e um Sistema de drenagem que e composto de vários elementos de drenagem.
Por exemplo, um sistema de drenagem urbana e composto, geralmente, por:
  1. Greide – a inclinação do greide direciona a agua para os bordos da pista;
  2. Sarjeta – canal longitudinal a pista de rolamento, junto ao meio-fio;
  3. Boca-de-lobo ou Caixa Coletora – sao os pontos de coleta da drenagem superficial;
  4. Manilhas de concreto – e a drenagem profunda;
  5. Poços de visita – são caixas ao longo dos trechos de manilha para manutencao da rede, dentre outros;
  6. Canais ou córregos;
  7. Rios ou lagos.
Os sistemas de ruas e avenidas também são conhecidos como Drenagem Urbana.
Macete 01: Sistemas de drenagem urbana devem ser dimensionados de acordo com o planejamento urbano, para que seja eficiente ao longo dos anos, mesmo com o crescimento da cidade.
1. Escavação:  Apos a locação da topografia deve ser escavada levando em consideração a inclinação da rede (geralmente entre 1% e 3%). Para isso utilizamos o auxilio do “Visor”, que e um gabarito de madeira que corre dentro da vala com referencia na linha que e esticada ao lado da vala por toda a sua longitudinal. A linha esta com a inclinacao do trecho, assim ao encostar o visor na linha e no fundo do buraco quer dizer que a vala tambem esta na inclinacao de projeto.


Macete 02: Hoje já existem os níveis a laser que fazem esse nivelamento sem a necessidade de Visor.
2. Berço: apos a vala escavada executa-se o berço que e uma base de concreto sobre a qual serao assentados os tubos. O berço serve para suportar os tubos, formando uma base rigida para evitar abatimento da rede, principalmente em caso de vazamentos na tubulação.


 3. Assentamento dos Tubos: geralmente os diâmetros de tubos de concreto vão de DN 400mm até DN 1500mm e podem ser do tipo Ponta-Bolsa Junta Rígida e Ponta-Bolsa Junta elástica.
Macete 03: os tubos de junta elástica dispensam o berço e são uma ótima opção para trechos que precisam ser executados com agilidade. Claro, tem um custo maior.
 Os tubos são assentados com o auxílio de uma retroescavadeira (para DNs de 400, 500 e 600) ou com o auxílio de uma escavadeira hidráulica no caso de tubos com DN 800mm para mais. O segredo de uma rede de tubos bem assentada é o alinhamento dos tubos. Para isso passe uma linha na lateral da vala e vá assentando os tubos seguindo o alinhamento.


Macete 04: Ao descarregar os tubos faça a distribuição dos mesmos ao longo da vala para diminuir a distância de apliação e aumentar a produtividade.


4. Contra Berço: alguns projetos exigem o contra-berço que é a concretagem das laterais da rede executada com o objetivo de travar a tubulação, mas nem todos os projetos exigem contra-berço.
5. Rejuntamento dos tubos: nos encontros das juntas dos tubos (macho fêmea) eles devem ser rejuntados com argamassa, geralmente traço 1:3.


6. Reaterro: após assentada a tubulação é feito o reaterro com argila (material de 1 categoria) compactado com “sapo” (compactador manual a percussão) em camadas de 30cm e umidade ótima.

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