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Elementos de transição

Com garagens e áreas comuns, térreos e subsolos precisam de mais espaço livre do que apartamentos, em que pilares se escondem em paredes. Daí a importância de estruturas capazes de transferir cargas. Confira


A função dos elementos de transição é distribuir ou concentrar carregamentos de uma estrutura devido a necessidades arquitetônicas, logísticas ou de alteração dos sistemas estruturais.
Ou seja, quando, por exemplo, há quatro pilares suportando as cargas transmitidas ao longo dos andares e, ao chegar ao térreo, é preciso reduzir a quantidade de interferências para aumentar a quantidade de vagas de garagem no subsolo. O responsável por esse desvio no carregamento é um elemento de transição. O mesmo acontece no caso de blocos de fundação, que transferem a carga depositada por um pilar para um conjunto de estacas, no caso de fundações profundas. Com relação às transferências de carga, para que o efeito desejado seja atingido os elementos de transição contam com armaduras especialmente concebidas para esta finalidade para que os esforços sejam compensados de maneira adequada e não ocorram patologias.,
Daniel Beneventi


ESTRUTURAS DE TRANSIÇÃO
1. Alvenaria estrutural
2. Lajes de transição Comuns em edifícios em alvenaria estrutural ou com paredes de concreto, são pavimentos formados por vigas de transição que recebem as cargas das paredes estruturais e as transferem para pilares. São necessárias para abrir espaço em pavimentos térreos e subsolos, que abrigam áreas de uso comum e garagens. Costumam consumir muito material e têm execução complexa.
3. Vigas Quando nos subsolos há pilares em posições diferentes dos que há do térreo para cima, são essas vigas que transferem as cargas de um pilar para outro. "São estruturas caras, pois, consomem grandes volumes de concreto e aço, além de necessitarem de execução cuidadosa, uma vez que apoiam todos os andares do edifício", explica Marcos Monteiro, professor da disciplina de Estruturas de Concreto, do curso de Engenharia Civil, do Instituto Mauá de Tecnologia. "Assim, é importante buscar soluções alternativas", complementa o professor, Januário Pellegrino Neto, também da Mauá.
4. Blocos de transição Geralmente usados em fundações, para transferir a carga de um ou alguns pilares para diversas estacas.
5. Estacas de fundação


Argamassa polimérica

Saiba como funciona esse sistema de impermeabilização rígido indicado para estruturas enterradas e não sujeitas a movimentações


A facilidade de aplicação e o menor custo comparado a outros produtos torna a argamassa polimérica um dos sistemas de impermeabilização rígidos mais empregados nas obras brasileiras. A solução é indicada para conter a umidade e evitar infiltrações em estruturas sujeitas a pouca ou nenhuma movimentação, caso de cortinas de contenção, reservatórios enterrados (incluindo piscinas), cisternas, baldrames, rodapés e subsolos, além de áreas frias, como banheiros, lavabos, cozinhas e áreas de serviço.
Produzida industrialmente, a argamassa polimérica é composta por cimento, agregados minerais inertes, polímeros acrílicos e aditivos. Uma vez misturados no canteiro e devidamente aplicados, esses componentes formam um revestimento durável, com propriedades impermeabilizantes e elevada resistência mecânica.

1. SubstratoA estrutura a ser impermeabilizada deve estar limpa, sem partes soltas ou desagregadas. Também precisa estar úmida, para facilitar a aderência da argamassa polimérica. Eventuais trincas e fissuras devem ser tratadas antes da impermeabilização.
2. Argamassa polimérica 
Pode ser aplicada com trincha, como pintura, mas sempre em camadas regulares. A quantidade de demãos é indicada pelo projeto de impermeabilização. No momento da execução, é fundamental que o intervalo entre demãos para a cura do impermeabilizante seja respeitado.
3. Tela de poliéster
É aplicada em áreas críticas, como no entorno de ralos, para reforço. A tela deve sempre ser colocada entre camadas de argamassa polimérica.
4. Argamassa polimérica
Para desempenho adequado, é fundamental que a tela seja completamente recoberta com o impermeabilizante.
5. Proteção mecânica 
Passado o período de cura, é recomendável a execução de uma camada de argamassa sobre a impermeabilização concluída para proteção mecânica.
6. Revestimento
Após a impermeabilização, a superfície pode receber diferentes tipos de revestimento, desde pintura até placas cerâmicas.
7. Componentes 
Argamassas poliméricas são compostas por cimento, agregados minerais inertes, polímeros acrílicos e aditivos que formam um revestimento impermeável. São produtos encontrados no mercado na versão bicomponente, sendo uma parte em pó (cimento e agregados minerais) e outra parte líquida (polímero). Antes da aplicação, esses produtos devem ser devidamente misturados e homogeneizados.
8. Como funciona? 
Argamassas poliméricas detêm a propriedade de penetrar na porosidade do substrato e promover uma cristalização superficial. Dessa forma, os poros do concreto são preenchidos, impedindo a penetração da água.



Lajes pré-moldadas em canteiro

Lajes pré-moldadas em canteiro

Pré-moldar lajes no canteiro pode auxiliar a adequar a demanda à produção, com controle também sobre as dimensões e a qualidade do produto acabado. Confira as melhores práticas ao fazer pré-moldados de concreto no canteiro


Moldar lajes no próprio canteiro de obras proporciona, além de agilidade, a possibilidade de controlar a qualidade do produto final. O processo é simples e varia com relação aos detalhes e à cultura de cada construtora. A ideia geral, no entanto, é obter produto sob medida, e na quantidade que o andamento dos serviços demandar.
FERRAMENTAS E EPIS
EQUIPAMENTOS
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
As ferramentas necessárias para esse serviço são: rolo de pintura para aplicação de desmoldante, alicate para corte de tela metálica, pé de cabra, espaçadores, linha, serra, chave de boca, chave Allen, alicate para corte de arame, marreta, arame recozido, ímã. Os equipamentos de proteção individual necessários são: capacete, luvas e óculos de proteção.Para acabamento final da superfície, será necessário contar com acabadora mecânica para pisos de concreto ("helicóptero").
PREPARAÇÃO INICIAL
Foto: Marcelo Scandaroli

Passo 1.
 Uma das maneiras de moldar lajes em canteiro é empilhando uma sobre a outra. Assim, a laje já pronta serve de fôrma de fundo para a peça que será concretada. Esse foi o caso da obra fotografada.
APLICAÇÃO DE DESMOLDANTE
Foto: Marcelo Scandaroli


Passo 2.
 Assim, a fôrma metálica é aparafusada em volta de toda a laje de base. Em seguida, é feita a aplicação do desmoldante.

Foto: Marcelo Scandaroli

Passo 3.
 O desmoldante também precisa ser aplicado nas laterais internas da fôrma, que também estarão em contato direto com o concreto em cura.

Foto: Marcelo Scandaroli
ARMADURAS
Passo 4. A tela metálica que faz as vezes de armadura é posicionada sobre a superfície.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 5. Conforme orientação de projeto, a tela é cortada com um alicate para atender ao formato da laje.

Foto: Marcelo Scandaroli


Passo 6.
 Nos pontos de sobreposição entre telas, a amarração deve ser feita com arame recozido
Foto: Marcelo Scandaroli


Passo 7.
 Espaçadores mantêm a tela no lugar, garantindo cobrimento de concreto na espessura prevista em projeto.


IÇAMENTO E REFORÇO
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 8. Em alguns pontos das fôrmas serão inseridos parafusos que servirão de ponto de apoio para o içamento posterior das peças.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 9. É necessário que a tela tenha sido devidamente recortada nesses pontos, para que o parafuso possa ser encaixado. Ele será unido a uma barra de aço em "U".
Foto: Marcelo Scandaroli

Passo 10.
 
Essa barra "U" deve se prender também à tela, sendo fixada com arames. Essa trava distribui as cargas por toda a tela a partir do ponto de apoio. Cargas concentradas poderiam romper o concreto nas extremidades.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 11. O projeto estrutural previa também armação lateral em todo o perímetro da laje.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 12. Nesse momento, foi feito o reforço junto aos pontos de içamento - igualmente amarrados com arame recozido.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 13. Orifícios nas bordas recebem guias para orientação dos pontos de elétrica.

Foto: Marcelo Scandaroli


Passo 14.
 Na obra em questão, as caixinhas de luz deveriam ser posicionadas nos pontos em que as linhas - amarradas às guias - se cruzassem.
Foto: Marcelo Scandaroli



Passo 15. 
Os eletrodutos ligando os pontos de distribuição da instalação elétrica devem ser passados nesse momento.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 16. Tanto as caixinhas de elétrica quanto os eletrodutos devem ser fixados à tela com uso de arame recozido para que não se desloquem durante o lançamento do concreto.

LIMPEZA GERAL
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 17. É importante remover todos os pedaços de arame que eventualmente tenham caído durante a amarração. Na obra fotografada, isso era feito com uso de um ímã amarrado à extremidade de um cabo de madeira.

Foto: Marcelo Scandaroli


Passo 18.
 Esse é o aspecto geral da laje antes da concretagem.




CONCRETAGEM E ACABAMENTO
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 19. Durante o lançamento, o concreto deve ser espalhado com auxílio da enxada e, em seguida, vibrado.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 20. O acabamento inicial é feito com colher de pedreiro e régua metálica.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 21. O acabamento final antes da cura é feito com a acabadora mecânica de pisos ("helicóptero").

Sondagem à percussão - Melhores Práticas

Perfuração


A perfuração deve ser feita manualmente com um trado concha ou trado helicoidal. De acordo com a NBR 6484:2001 - Solo - Sondagens de Simples Reconhecimentos com SPT - Método de ensaio, não é permitido cravar o trado com golpes de martelo. Ele só será usado no momento do ensaio SPT.


Fotos: Marcelo Scandaroli

Marcações

A cada metro de profundidade, realiza-se a sondagem SPT. Para isso, marca-se com um giz, no amostrador padrão, um segmento 45 cm dividido em três partes de 15 cm. Quando se inicia a operação, um dos sondadores conta e anota as batidas necessárias para cravar cada uma das partes. O número SPT será a soma das batidas dos últimos 30 cm.
Fotos: Marcelo Scandaroli


Torque

Além da contagem do número de golpes padronizados, a investigação do terreno pode ser complementada pelo valor do torque na perfuração com o trado, medido após a cravação do amostrador padrão. O torque máximo é dado pela primeira volta do torquímetro e o torque residual, pela volta seguinte.

Fotos: Marcelo Scandaroli



Coleta de amostras

A cada metro é retirada uma amostra do solo para posterior avaliação laboratorial. Recomenda-se coletar no mínimo a quantidade equivalente à altura do bico do amostrador padrão. As amostras devem ser armazenadas em um recipiente completamente fechado e com uma etiqueta com as seguintes informações: nome ou número do trabalho, local da obra, número da sondagem, número da amostra, profundidade da amostra, número de golpes e penetrações do amostrador.

Fotos: Marcelo Scandaroli



Boletim de campo

Todos esses dados, assim como uma pré-classificação do solo e os valores de SPT e torque, são anotados em um boletim de campo feito pelo sondador.

Fotos: Marcelo Scandaroli


Lavagem

Antes de ser novamente utilizado no ensaio do metro seguinte, o amostrador padrão deve ser cuidadosamente lavado para impedir que haja alterações na classificação da próxima amostra.
Fotos: Marcelo Scandaroli



Lençol freático 


Quando se detecta a presença de água no fundo da escavação, a perfuração é interrompida para a medição do nível d'água com no mínimo três leituras a cada cinco minutos. Depois disso, segue-se com a sondagem pelo método de circulação de água, ou lavagem. No mínimo 12 horas depois de finalizada a sondagem, deve-se medir novamente o nível d'água, que também será informado no relatório final.
Fotos: Marcelo Scandaroli


PATOLOGIAS EM CONCRETO ARMADO


PATOLOGIAS EM CONCRETO ARMADO

Concreto segregado ou mal vibrado - o concreto é um elemento construtivo composto por areia, pedras (brita), água e cimento. O concreto, quando preparado e lançado corretamente, transforma-se em uma massa homogênea, onde todas as pedras estão completamente envoltas pela pasta de cimento, areia e água. Se ocorre um erro de lançamento ou de vibração, as pedras se separam do resto da pasta, formando um concreto cheio de vazios, permeável, que permite a passagem de água para o piso inferior.



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1. INTRODUÇÃO
—O processo de realização de uma edificação compreende as fases de projeto, execução e utilização.
—A ocorrência de falhas em uma ou mais dessas fases provoca defeitos que podem comprometer a segurança e a durabilidade do empreendimento.
—O concreto armado requer certos cuidados na sua elaboração, visando otimizar a sua vida útil e desempenho. A correta execução envolve estudo do traço, além da dosagem, manuseio e cura adequados, a manutenção preventiva periódica e a proteção contra agentes agressivos.



2. PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
—Deformação estrutural
—Corrosão das armaduras
—Lixiviação de compostos hidratados
—Falta de qualidade e espessura do cobrimento
—Irregularidade geométrica dos elementos de concreto armado 
—Segregação do concreto
—Fissuras
3. Deformação Estrutural
—Segundo Sabatine (1998), as estruturas executadas na década de 70 possuíam vão médio de quatro metros, sendo que as atuais o vão médio é de sete metros entre apoios, como consequência as estruturas apresentam maiores deformações.
3.1 Deformação Excessiva em Balanço

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4. Corrosão das Armaduras
—A corrosão da armadura é um processo eletroquímico que para ocorrer necessita da presença simultânea de umidade e do oxigênio.
—A permeabilidade do concreto, devido à alta relação água/cimento e dosagem inadequada, e a falha na elaboração do projeto estrutural e/ou na execução da obra, quando não garantem os cobrimentos das armaduras normalizados, constituem as principais causas da corrosão das armaduras.

4.1 Corrosão das Armaduras na Base do Pilar
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-Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos estribos. (Jefferson Maia Lima)
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4.3 Corrosão das Armaduras em Laje

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- Laje executada sem o mínimo de cobrimento para proteção da armadura que coincidiu com as juntas das fôrmas provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras. (José R. S. Pacha)
4.4 Corrosão das Armaduras em Vigas
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5. Lixiviação de compostos hidratados
—A lixiviação é a ação extrativa ou de dissolução que os compostos hidratados da pasta de cimento podem sofrer quando em contato com água, principalmente as puras ou ácidas.
—A lixiviação do hidróxido de cálcio, com a consequente formação do carbonato de cálcio insolúvel são responsáveis pelo aparecimento de eflorescência caracterizada por depósitos de cor branca na superfície do concreto. 

5.1 Lixiviação de compostos hidratados
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6. Falta de qualidade e espessura do cobrimento
—A NBR 6118:2003 afirma que a durabilidade das estruturas é altamente dependente da qualidade e as espessura do concreto do cobrimento da armadura.
—Helene (1993) ressalta que a qualidade efetiva do concreto superficial de cobrimento e proteção dependem, também, da adequabilidade da fôrma, do aditivo desmoldante e, principalmente, da cura adequada desta superfície.
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7. Irregularidades geométricas dos elementos de concreto armado
—São modificações em relação ao especificado no projeto estrutural e/ou fôrmas, na geometria dos elementos, podendo ocorrer em nível de planeza, esquadro ou nas alterações das dimensões das peças de concreto armado.
—A qualidade da madeira e o cuidado nas execuções das fôrmas e do escoramento podem evitar irregularidades geométricas dos elementos em concreto armado.

7.1 Desaprumo em Pilar
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7.2 Embarrigamento de Viga
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8. Segregação do Concreto
—É a segregação do concreto fresco de tal forma que a sua distribuição deixa de ser uniforme, comprometendo sua compactação, essencial para atingir o potencial máximo de resistência e durabilidade.
Principais Causas:
—Alta densidade de armaduras;
—Condições inadequadas de transporte, lançamento e adensamento do concreto;
—Consistência inadequada.
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- Ninhos de concretagem no encontro do pilar com a viga, posteriormente
preenchido com tijolo cerâmico. (José R. S. Pacha)
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- Concreto executado com elevado fator água/cimento, acarretando elevada porosidade do concreto e fissuras de retração. 
9. Fissuras
—As fissuras são um dos principais problemas patológicos no que se refere a construções, principalmente de concreto armado. Elas podem se manifestar desde a concretagem até anos ap ós a mesma.
—De acordo com a NBR 6118:2003, as aberturas das fissuras não devem ultrapassar:
à0,2 mm para peças expostas em meio agressivo muito forte (industrial e respingos de maré); 
à0,3mm para peças expostas a meio agressivo moderado e forte ( urbano, marinho e industrial);
à0,4mm para peças expostas em meio agressivo fraco (rural e submerso).
—As fissuras são fenômenos próprios e inevitáveis do concreto armado e que podem se manifestar em cada uma das três fases de sua vida:
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9.2 Causas das Fissuras
—Movimentações térmicas;
—Movimentações higroscópicas;
—Sobrecargas;
—Deformações excessivas da estrutura;
—Recalques de fundação;
—Alterações químicas dos materiais (como a corrosão de armaduras);
—Fogo sobre a estrutura.
9.4 Fissuras Causadas por Recalques das Fundações
—De forma geral, os recalques nos pilares geram fissuras de abertura variável nas vigas ligadas a eles, sendo estas aberturas maiores na parte superior das vigas. As fissuras decorrentes dos recalques dependem da magnitude destes.
—As fissuras por recalque serão ainda mais significativas quando as armaduras forem deficientes ou mesmo quando estas estiverem mal posicionadas no elemento.

9.4 Fissuras Causadas por Recalques das Fundações
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9.5 Fissuras Causadas por Corrosão da Armadura
—As fissuras causadas pela corrosão da armadura tendem a aparecer ao longo das barras em processo de oxidação.
—O emprego de cobrimento adequado e um concreto compacto dificultam o processo de corrosão das armaduras, e, por conseguinte, amenizam (ou mesmo impedem) o problema da fissuração causada pela oxidação da armadura.
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9.6 Fissuras Devidas às Cargas Estruturais
9.6.1)- Tração
—As fissuras causadas por esforços de tração são, em geral, ortogonais à direção do esforço e atravessam toda a seção. O material concreto é muito suscetível a esse tipo de fissura, pois a resistência à tração deste material é muito pequena.
image9.6.2)- Compressão
—As fissuras causadas por esforços de compressão são, em geral, paralelas a direção do esforço. Quando o concreto é muito heterogêneo, as fissuras podem cortar-se segundo ângulos agudos. As fissuras devidas ao esforço de compressão se fazem visíveis com esforços inferiores ao de ruptura, e aumentam de forma contínua.
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9.6.3)- Flexão
—Elas começam no bordo tracionado das peças e avançam em direção à linha neutra. Este tipo de fissura tem abertura variável: são mais abertas no bordo tracionado da seção e vão diminuindo de abertura à medida que chegam perto da linha neutra.
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9.6.4)- Força Cortante
—As fissuras causadas por esforço cortante são, em geral, inclinadas (entre 30° e 45°,aproximadamente), atravessam toda a peça, e são localizadas próximas aos apoios dos elementos (regiões de força cortante grande).
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9.7 Estados Excessivos de Fissuração
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10. Conclusão
—A maioria das patologias em edificações ocorrem em consequencia de falhas de execução e pela falta de controle de uma qualidade eficaz.
—Para melhorar os resultados é importante que os construtores invistam no treinamento dos operários, propiciando melhores condições de trabalho e também no aprimoramento dos profissionais, especialmente nas áreas das patologias.

 
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